sábado, 5 de março de 2011

Mobilidade urbana começa no berço

Ao longo dos anos venho mudando a maneira como me desloco nas cidades. Comecei caminhando, pedalando, usando ônibus, vans, carona e carro. Ao longo desse processo onde ora sou pedestre, ciclista, motorista e passageiro, percebi que minha atitude foi mudando enquanto ganhava experiência, ou envelhecia, como diriam algumas pessoas.

Modo geral, passei a ser mais cauteloso ao atravessar uma rua, ao utilizar a bicicleta e, principalmente, no carro venho diminuindo a velocidade dos trajetos dentro da cidade. Essa minha transformação foi consciente, uma vez que estou quase sempre com mais pessoas no carro e me preocupo com a segurança delas e de quem me rodeia.

Recentemente minha filha aprendeu o que significava as cores vermelho, amarelo e verde dos sinais de trânsito. Agora, sempre que nos aproximamos de uma interseção onde há um semáforo ouço: pode ir papai, pare papai, agora vai papai etc.

Ainda não havia percebido que no colégio dela havia um “programa” de educação para o trânsito (estou chamando de educação para o trânsito por não saber como o colégio nomeou). Sei que o processo educacional ao qual minha filha passou no colégio funcionou, pelo menos para os sinais dos semáforos e que isso vai ficar gravado na mente dela pelo resto de sua vida (Foto 1- Sinais de trânsito).

Foto 1 – Sinais de Trânsito

O “programa” de trânsito do colégio tem várias fases, cada uma de acordo com a idade e capacidade de assimilação dos infantes. Para as crianças do infantil I, II, III, a escola pede que os pais tragam os “veículos” (foto 2 - Triciclo) das crianças para que estes possam participar ativamente das atividades educativas.

Foto 2 – Triciclo

Para as crianças do Fundamental, I da terceira e quarta série, os professores orientam os alunos para que estes façam trabalhos de colagem, maquetes etc. que envolvam questões ligadas de segurança e sinais de trânsito.

Quem dera os colégios todos fizessem “programas” de educação para o trânsito como esse, que começassem na mais tenra infância e fosse contínuo a medida em que o desenvolvimento cognitivo fosse se desenvolvendo.